O ex-governador de Goiás e ex-senador Marconi Perillo (PSDB) foi preso na tarde desta quarta-feira durante depoimento que prestava à Polícia Federal em Goiânia. A prisão foi determinada pelo juiz Rafael Angelo Slomp, da 11ª Vara Federal Criminal da capital goiana, no âmbito da Operação Cash Delivery. A operação investiga pagamento de propina nas campanhas eleitorais de Perillo. No último domingo, Marconi sofreu sua primeira derrota política depois de 20 anos no poder em Goiás: ficou em quinto lugar na disputa ao Senado no estado, com 7,5% dos votos válidos.
No mercado financeiro, um aceno de limitação nos planos de privatização do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, causou barulho. Bolsonaro disse ser contra a privatização de ativos na área de geração de energia elétrica, assim como gostaria de manter estatal o "miolo" da Petrobras, em declarações que causou quedas acentuadas no mercado de ações, especialmente nos papéis da Eletrobras. O dólar teve a maior alta diária em um mês, subindo 1,42%, para R$ 3,764.
Bolsonaro ainda não confirmou participação em nenhum debate de televisão no segundo turno. Nesta quarta, os médicos que cuidam da recuperação do candidato informaram que ele não está liberado para participar de agendas de campanha na rua nem de debates na televisão até passar por nova avaliação na semana que vem.
O PT decidiu esconder o nome do ex-presidente Lula e diminuir o uso da cor vermelha no material de campanha de Fernando Haddad para o segundo turno. |
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